Na Carta de São Paulo aos Efésios, depois de recomendações comportamentais ressaltando a obediência do filhos ao Quarto Mandamento (cf. Dt 5,16), dos pais à Sã Doutrina e de servos e senhores à vontade de Deus, ele ensina preceitos espirituais de um verdadeiro combate: "Finalmente, irmãos, fortalecei-vos no Senhor por Seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às ciladas do Demônio." Ef 6,10-11
Ao fim da Primeira Carta de São Pedro, é dado à Santa Igreja Católica um idêntico recado, lembrando que estamos todos no mesmo combate, mas assegura os infalíveis auxílios de Deus àqueles que Lhe obedecem: "Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o Demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós. O Deus de toda Graça, que vos chamou em Cristo a Sua Eterna Glória, depois que tiverdes padecido um pouco, aperfeiçoá-vos-á, torná-vos-á inabaláveis, fortificá-vos-á." 1 Pd 5,8-10
Atestando a boa preparação espiritual da nascente Igreja, enfim, Jesus não deixa de recomendar constantes vigilância e oração a São Pedro, a São Tiago Maior e a São João Apóstolo, enquanto agonizava no Jardim das Oliveiras. Está no Evangelho Segundo São Mateus: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca." Mt 26,41
De fato, a Igreja Católica foi instituída com uma clara missão, como Nosso Salvador disse sobre os pagãos a São Paulo, quando lhe apareceu no dia de sua conversão. É do Livro de Atos dos Apóstolos: "... a fim de que se convertam das trevas à Luz, e do poder de Satanás ao de Deus, para que, pela fé em Mim, recebam o perdão dos pecados e a herança entre aqueles que foram santificados." At 26,18
Pois muito além de meros malefícios pessoais, portanto, o inimigo busca assenhorar-se principalmente dos midiáticos, econômicos, políticos e militares poderes, visando desgraças de comunidades inteiras e assim do mundo, como o Livro de Apocalipse de São João registrou: "Vi, então, levantar-se do mar uma fera que tinha dez chifres e sete cabeças. Deu-lhe o Dragão seu poder, seu trono e grande autoridade. E todos, pasmados de admiração, seguiram a fera... dizendo: 'Quem é semelhante à fera e quem poderá lutar com ela?' Abriu, pois, a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar Seu Nome, Seu Tabernáculo e os habitantes do Céu. Também lhe foi dado fazer guerra aos Santos e vencê-los. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação..." Ap 13,1a.2b.3b.4b.6-7
