Reverenciá-la "... cheia de Graça...", como o Arcanjo declarou, é referir-se a pelo menos duas grandes Graças que ela já havia recebido, além daquela grandiosíssima que estava para ser anunciada: de ser a Mãe do Messias. Estas seriam o Santo Casal que ela teve como pai e mãe, São Joaquim e Santa'Ana, e sua Imaculada Conceição, obra realizada pelo próprio Deus no primeiríssimo instante em que foi concebida. De fato, ao cantar o 'Magnificat' perante Santa Isabel, ela vai dizer que o "Todo-Poderoso fez em mim maravilhas (Lc 1,49)", assim mesmo no plural, ou seja, certamente mais de uma Graça. Ora, Jesus, Cujo Corpo e Sangue nos purifica do pecado, não poderia, como não foi (cf. Hb 4,15)!, gerado no pecado. No livro de Jó, este lendário personagem já argumentava: "O homem nascido de mulher vive pouco tempo e é cheio de muitas misérias. Quem fará sair o Puro do impuro?" (Jó 14,1.4a)
Quando afirmou "... o Senhor é convosco.", São Gabriel Arcanjo atestava mais um privilégio de Maria: que Deus já estava com ela antes mesmo da concepção ou do Nascimento do Emanuel, que é "Deus conosco (Is 7,14)", previsto havia 700 anos pelo Profeta Isaías. Aferia mesmo, para além da onipresença de Deus, a companhia que Ele antecipadamente já lhe fazia.
Ao reconhecer, e em alta voz, "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o Fruto de vosso ventre." Santa Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo tão somente por ouvir a saudação de Nossa Senhora (cf. Lc 1,41), percebia sua Bem Aventurança frente toda e qualquer mulher na face da Terra, uma bendição tão grande quanto a do próprio Cristo, o Fruto de seu ventre, que a Igreja tratou de nomear, para assim oportunamente mencionar Seu Santíssimo Nome: "Jesus."
Invocá-la como "Santa Maria...", faz lembrar passagens exclusivamente dirigidas a Deus como: "Só Vós sois Santo... (Ap 15,4b)" e "Ninguém é Santo como o Senhor (1 Sm 2,2)." Ora, é evidente que só Deus é Santo por excelência. Mas Jesus mesmo, que veio fundar Sua Santa Igreja, rezou ao Pai pelos Apóstolos, pedindo: "Santifica-os pela Verdade (Jo 17,17a)." Ou ainda podemos citar uma longínqua ordem do Próprio Deus aos israelitas, ainda nos tempos de Moisés: "Vós santificá-vos-eis e sereis Santos, porque Eu sou Santo (Lv 11,44b)." Ora, se a Verdade de Deus, que é o próprio Jesus (cf. Jo 14,6), não santificou Seu povo, ou o Pai não atendeu o pedido de Seu Filho, em que mais poderíamos crer? Como não acreditar, portanto, que Sua própria Mãe não foi santificada?
Chamá-la de "... Mãe de Deus... é uma óbvia dedução das palavras da pergunta que fez Santa Isabel, por ocasião desta mesma visita de Nossa Senhora: "De onde me vem esta honra de vir a mim a Mãe de Meu Senhor (Lc 1,43)?" Ora, negar que Maria é Mãe de Deus é negar que Jesus, por algum instante sequer, deixou de ser Deus! Isto é um absurdo! E se Santa Isabel estava inspirada pelo Divino Paráclito para afirmar esta Verdade (cf. Lc 1,41), quem pode estar inspirando àqueles que sustentam essa negação? Sem meias palavras, São João Evangelista diz: "Muitos sedutores têm saído pelo mundo afora, os quais não proclamam Jesus Cristo que Se encarnou. Quem assim proclama é o Sedutor e o Anticristo (2 Jo 1,17)."
Ao pedir-lhe "... rogai por nós pecadores...", nós reconhecemo-nos pobres pecadores, absolutamente carentes da Graça, e recorremos à Piedosíssima Mãe, à Medianeira de todas Graças, sempre pronta para interceder pelos necessitados como se viu nas Bodas de Caná, quando ela pediu a Jesus: "Eles já não têm vinho (Jo 2,3)." Ora, se nos Céus as almas dos Santos podem interceder a Deus, como vemos no Livro do Apocalipse: "Até quando Vós, que sois o Senhor, o Santo... (Ap 6,10)?", como não o poderia a Mãe de Nosso Salvador?
E instando-a "... agora e na hora de nossa morte." com humildade admitimos nossas prementes misérias e seu indispensável auxílio no seriíssimo momento em que seguiremos para o Juízo Particular. Com efeito, os seguidores da tradição de São Paulo apontaram: "Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o Juízo... (Hb 9,27)"
Enfim, pronunciando "Amém.", confiante e preferencialmente colocamo-nos nas mãos da única que gerou em seu ventre, vestiu, amamentou, asseou, alimentou, ensinou a andar e a falar o Todo-Poderoso feito carne.
Ao reconhecer, e em alta voz, "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o Fruto de vosso ventre." Santa Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo tão somente por ouvir a saudação de Nossa Senhora (cf. Lc 1,41), percebia sua Bem Aventurança frente toda e qualquer mulher na face da Terra, uma bendição tão grande quanto a do próprio Cristo, o Fruto de seu ventre, que a Igreja tratou de nomear, para assim oportunamente mencionar Seu Santíssimo Nome: "Jesus."
Invocá-la como "Santa Maria...", faz lembrar passagens exclusivamente dirigidas a Deus como: "Só Vós sois Santo... (Ap 15,4b)" e "Ninguém é Santo como o Senhor (1 Sm 2,2)." Ora, é evidente que só Deus é Santo por excelência. Mas Jesus mesmo, que veio fundar Sua Santa Igreja, rezou ao Pai pelos Apóstolos, pedindo: "Santifica-os pela Verdade (Jo 17,17a)." Ou ainda podemos citar uma longínqua ordem do Próprio Deus aos israelitas, ainda nos tempos de Moisés: "Vós santificá-vos-eis e sereis Santos, porque Eu sou Santo (Lv 11,44b)." Ora, se a Verdade de Deus, que é o próprio Jesus (cf. Jo 14,6), não santificou Seu povo, ou o Pai não atendeu o pedido de Seu Filho, em que mais poderíamos crer? Como não acreditar, portanto, que Sua própria Mãe não foi santificada?
Chamá-la de "... Mãe de Deus... é uma óbvia dedução das palavras da pergunta que fez Santa Isabel, por ocasião desta mesma visita de Nossa Senhora: "De onde me vem esta honra de vir a mim a Mãe de Meu Senhor (Lc 1,43)?" Ora, negar que Maria é Mãe de Deus é negar que Jesus, por algum instante sequer, deixou de ser Deus! Isto é um absurdo! E se Santa Isabel estava inspirada pelo Divino Paráclito para afirmar esta Verdade (cf. Lc 1,41), quem pode estar inspirando àqueles que sustentam essa negação? Sem meias palavras, São João Evangelista diz: "Muitos sedutores têm saído pelo mundo afora, os quais não proclamam Jesus Cristo que Se encarnou. Quem assim proclama é o Sedutor e o Anticristo (2 Jo 1,17)."
Ao pedir-lhe "... rogai por nós pecadores...", nós reconhecemo-nos pobres pecadores, absolutamente carentes da Graça, e recorremos à Piedosíssima Mãe, à Medianeira de todas Graças, sempre pronta para interceder pelos necessitados como se viu nas Bodas de Caná, quando ela pediu a Jesus: "Eles já não têm vinho (Jo 2,3)." Ora, se nos Céus as almas dos Santos podem interceder a Deus, como vemos no Livro do Apocalipse: "Até quando Vós, que sois o Senhor, o Santo... (Ap 6,10)?", como não o poderia a Mãe de Nosso Salvador?
E instando-a "... agora e na hora de nossa morte." com humildade admitimos nossas prementes misérias e seu indispensável auxílio no seriíssimo momento em que seguiremos para o Juízo Particular. Com efeito, os seguidores da tradição de São Paulo apontaram: "Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o Juízo... (Hb 9,27)"
Enfim, pronunciando "Amém.", confiante e preferencialmente colocamo-nos nas mãos da única que gerou em seu ventre, vestiu, amamentou, asseou, alimentou, ensinou a andar e a falar o Todo-Poderoso feito carne.