Em clara resposta aos Apóstolos, Jesus disse que não saberíamos quando se dará Sua Volta: "Assim reunidos, eles interrogaram-nO: 'Senhor, é porventura agora que ides instaurar o Reino de Israel?' Respondeu-lhes Ele: 'Não vos pertence saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em Seu poder.'" At 1,6-7
Mas Ele deu alguns detalhes desse porvir. Falou que seria depois de uma Grande Tribulação: "Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol escurecer-se-á, a lua não dará seu resplendor. Cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. Então verão o Filho do Homem voltar sobre as nuvens com grande poder e Glória. Ele enviará os anjos e reunirá Seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da Terra até a extremidade do céu." Mc 13,24-27
Realmente serão tão difíceis tempos que Sua Volta estará evidente: "Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do Homem está próximo, às portas." Mc 13,29
Grandes convulsões, pois, ou verdadeiramente enormes, apenas representam os primeiros de pesarosos sinais, ainda segundo Ele: "Quando ouvirdes falar de guerras e de rumores de guerra, não temais. Porque é necessário que estas coisas aconteçam, mas ainda não será o fim. Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino. E haverá terremotos em diversos lugares, e fome. Isto será o princípio das dores." Mc 13,7-8
E claramente distinguiu o Juízo Final: "Quando o Filho do Homem voltar em Sua Glória e com Ele todos anjos, sentar-Se-á em Seu glorioso trono. Todas nações reunir-se-ão diante d'Ele e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à Sua direita e os cabritos à Sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão à direita: 'Vinde, benditos de Meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.'" Mt 25,31-34
Pregando a Ressurreição de Cristo e o Arrependimento em Atenas, no Areópago, São Paulo advertia: "Deus, porém, não levando em conta os tempos da ignorância, agora convida todos homens de todos lugares a arrependerem-se, porquanto fixou o Dia em que com justiça há de julgar o mundo, pelo Ministério de um Homem que para isso destinou. Como garantia disso, a todos deu o fato de tê-Lo ressuscitado dentre os mortos." At 17,30-31
E disse na Carta aos Tessalonicenses que a Parusia faria justiça: "Com os mensageiros de Seu poder, Ele descerá do Céu por entre chamas de fogo, para fazer justiça àqueles que não reconhecem a Deus e aos que não obedecem ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus. Como castigo, eles sofrerão a eterna perdição, longe da face do Senhor e de Sua Suprema Glória. Naquele dia, Ele virá e será a Glória de Seus Santos e a admiração de todos fiéis, e também vossa, porque crestes no testemunho que vos demos." 2 Ts 1,7b-10
Já na Carta de São Pedro, falando dos impiedosos, ele deixa claro que nem todos estarão mortos ao Último Dia: "Eles darão conta Àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos." 1 Pd 4,5
Bem como o Último Apóstolo, na Segunda Carta a São Timóteo, quando o estimula a pregar: "Eu conjuro-te em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por Sua Aparição e por Seu Reino..." 2 Tm 4,1
Na Carta aos Hebreus, os seguidores de sua tradição explicaram: "... assim uma só vez Cristo Se ofereceu para sobre Si tomar os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a Salvação àqueles que O esperam." Hb 9,28