terça-feira, 9 de abril de 2024

Metas Espirituais Propostas por Jesus

 

    Para começar, Nosso Salvador pediu que cultuássemos Seu Sacrifício, pelo qual temos a remissão dos pecados e o Alimento da Vida Eterna: "Fazei isto em memória de Mim." Lc 22,19b

    Realmente falava de outra Vida: "Então Jesus lhes disse: 'Em Verdade, em Verdade, digo-vos: se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes Seu Sangue, não tereis a Vida em vós mesmos. Assim como vive o Pai que Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, aquele que comer Minha Carne também viverá por Mim.'" Jo 6,53.57

    Pregou os mais profundos valores da Lei de Deus: "Ai de vós, hipócritas escribas e fariseus! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os mais importantes preceitos da Lei: a justiça, a Misericórdia, a fidelidade." Mt 23,23a

    Emblematicamente, Ele questionou os religiosos judeus no Templo de Jerusalém: "Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros e não buscais a Glória que é só de Deus?" Jo 5,44

    Exortou que mantivéssemos incondicional Comunhão com Ele: "Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Assim também vós: tampouco podeis dar fruto se em Mim não permanecerdes." Jo 15,4

    Suas metas, pois, são elevadas. Aliás, máximas: "Portanto, sede perfeitos, assim como Vosso Pai Celeste é perfeito." Mt 5,48

    Ensinava aparentes absurdos: "... amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam." Lc 6,27-28

    Acenava, desta forma, para uma vida terrena cheia de adversidades: "Se alguém quiser vir Comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-Me." Mt 16,24

    E lembrou a Divina Misericórdia, pregando comedimento no proceder para com o próximo: "Sede misericordiosos, como também Vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e sê-vos-á dado." Lc 6,36-38

    Ele pediu perseverança na oração: "Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que sempre é necessário orar, sem jamais deixar de fazê-lo." Lc 18,1

    Pregou a caridade, que representará a própria Salvação do cristão: "Perguntá-Lhe-ão os justos: 'Senhor, quando foi que Te vimos com fome e Te demos de comer, com sede e Te demos de beber? Quando foi que Te vimos peregrino e Te acolhemos, nu e Te vestimos? Quando foi que Te vimos enfermo ou na prisão e fomos visitar-Te?' Responderá o Rei: 'Em Verdade, Eu declaro-vos: todas vezes que a um destes Meus pequeninos irmãos fizestes isto, foi a Mim mesmo que o fizestes." Mt 25,37-40

    Estabeleceu, enfim, a pureza e a inocência como modelo dos que ressuscitarão para a Vida Eterna: "Em Verdade, declaro-vos: se não vos transformardes e não vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus. Aquele que se fizer humilde como esta criança será o maior no Reino dos Céus, e aquele que em Meu Nome recebe a um menino como este, é a Mim que recebe." Mt 18,3-6